A pandemia fez o e-commerce decolar. Ainda há fôlego para mais?
A necessidade e o aumento na confiança sobre os pagamentos online levaram 7,3 milhões de brasileiros a comprar online pela primeira vez em 2020. Segundo um levantamento Ebit/Nielsen, o pico de compras online aconteceu entre os dias 5 de abril e 28 de junho, o que representa uma relação direta com o auge do isolamento social na maioria das cidade brasileiras.
“Nós vimos milhões de pessoas se trancando em casa e este foi o momento perfeito para experimentar o mundo online”, afirma Matteo Ceurvels, diretor de pesquisa da América Latina e Espanha do eMarketer. “Depois que o medo inicial foi superado e nosso cartão não foi clonado, as pessoas que não podiam sair de casa entenderam que comprar em aplicativos e sites era confiável e seguro”.
“Durante a pandemia, muitas pessoas recorreram às redes sociais para vender coisas (novas e usadas) e para comprar também. É um ecossistema”, afirma. “Não precisamos esperar que grandes empresas como Magalu e Amazon tirem vantagem com essas plataformas, já que são relativamente democráticas. As pessoas começaram a entender que você não precisa ter uma companhia multimilionária para vender online, basta fazer as plataformas conversarem — e isso é a democratização do ecommerce”.
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