Pode trazer a retomada dos negócios na propaganda
Em tempos de aperto econômico, a tendência é que os esforços publicitários sejam empregados nas mídias digitais e em ações de promoções de vendas. “Embora não seja recomendável, o esforço de elevação e manutenção de imagem tende a dar lugar a ações de promoção de vendas. Há também um crescimento de investimento em meios online por permitirem medições de resultados mais claros”, analisa Binder, da Fenapro.
Matteo Ceurvels, analista da eMarketer, engrossa o coro. Ele explica que, embora a televisão deva receber mais da metade (53%) dos investimentos em publicidade previstos para 2017, a recente turbulência econômica e as mudanças nos padrões de consumo de mídia entre os jovens motivam os anunciantes a investir nas mídias digitais. E Ceurvels acredita que as empresas acertam ao injetar dinheiro em ações de publicidade nessas mídias. Mencionando números da eMarketer, o analista comenta que mais e mais pessoas começarão a fazer compras online no curto prazo. A estimativa é que o Brasil registre 44,3 milhões de compradores digitais em 2017, e que esse número cresça quase 18% até 2021, chegando a 52,1 milhões.
Para Ceurvels, enquanto as marcas continuarem fazendo investimentos inteligentes, elas terão resultados positivos. “Com uma projeção de 120,7 milhões de usuários de smartphones até o final de 2020, há muito a ganhar com publicidade online, o que deve impactar positivamente os resultados desses anunciantes.” A previsão da eMarketer é que o investimento digital total em publicidade alcance R$ 11,71 bilhões em 2017, o que representaria aumento de 15,1% em relação a 2016.
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