O Instagram ficou mais relevante que o Facebook?
Hoje, seis anos depois da compra e com o Facebook envolvido em escândalos de privacidade e manipulacão eleitoral, é o Instagram que vem dando à companhia motivos para celebrar. Dados da eMarketer, consultoria especializada em pesquisas de mercado com sede em Nova York, abertos para EXAME, apontam que o Instagram deverá fechar 2018 com um faturamento de 9 bilhões de dólares, o dobro do ano passado. O valor já corresponde a 16% da receita total do Facebook, e a previsão é que atinja 25% até 2020.
O Instagram cresceu seguindo a mesma estratégia do Facebook, ou seja, nada de lucro nos primeiros anos. O objetivo primordial era alcançar o maior número de usuários. O app ganhou uma versão para smartphones com o sistema Android ainda em 2012, e daí em diante o serviço deslanchou. Em menos de um ano, o número de usuários dobrou para 100 milhões, até chegar a 400 milhões no terceiro trimestre de 2015. Foi só então que o Instagram passou a vender publicidade no aplicativo e a gerar receita. “O Facebook foi muito esperto na aquisição do Instagram e certamente viu o potencial da plataforma”, diz Matteo Ceurvels, pesquisador sênior da eMarketer para a América Latina e a Espanha. E o Instagram também aproveitou a sociedade com o Facebook, que já tinha mais de 1,5 bilhão de usuários, para se desenvolver e continuar crescendo.
Os primeiros passos do Instagram na publicidade digital foram como um simples braço do Facebook. As marcas que veiculavam anúncios na plataforma principal podiam optar por colocá-los também no Instagram, com a perspectiva de alcançar mais pessoas. Mas, como foca fotos e vídeos em vez de textos, o aplicativo começou a obter taxas melhores de engajamento e logo trouxe bons resultados. Hoje, três anos depois, o Instagram faz sucesso entre pequenas e médias empresas, que encontram nele um bom meio para promover os negócios e fazê-los crescer.
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